quarta-feira, 27 de junho de 2007

Comentários sobre o livro "Pedagogia da Autonomia", de Paulo Freire

Pedagogia da Autonomia é um livro com grande repercussão no âmbito da educação, tanto no Brasil como também no estrangeiro, como por exemplo, a contribuição dada ao processo de formação de docentes nos Estados Unidos, pois respeita todo o educando, até os menos favorecidos, e liberta seus pensamentos. Este livro traz práticas necessárias tanto aos educadores progressistas como também podendo ou devendo serem aplicadas aos conservadores.
Paulo Freire traz que a prática educativa deve vir sem interesses, dando a importância ao respeito às diferentes posturas profissionais dos professores e a necessidade de estar sempre buscando conhecimentos e atualidade. E que a construção do saber com o educando depende da importância que o educador dá a parte social, à comunidade na qual trabalha para conseguir aproximar os contextos a realidade vivida, tendo assim, um diálogo aberto com o aluno. O educador não pode inibir ou dificultar a curiosidade dos alunos, mas sim, estimulá-la, que está também estimulando a própria curiosidade.

Para Freire, a Pedagogia da Autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, que são experiências respeitando a liberdade. E tendo como a temática principal, a formação de professores através de uma reflexão da prática educativo-progressista em pró da autonomia dos alunos, pois como o próprio Freire diz: “ensinar não é transferir conhecimento, e sim, criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.

E que para ensinar exige a pesquisa, o respeito aos saberes dos educandos, a criatividade, a reflexão crítica sobre a prática, a consciência do inacabado, o reconhecimento de ser condicionado, o respeito à autonomia do ser do educando, bom senso, alegria e esperança, convicção de que a mudança é possível, a curiosidade, comprometimento, são destaques dados por Freire em sua obra. E também destaca que a influência do educador na formação do educando é de extrema importância, pois com um simples gesto do professor pode influenciar o aluno, tanto de maneira positiva, quanto negativa.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Técnica GV/GO

A princípio achei interessante o uso desta técnica, mas ao desenvolver a atividade percebi que algumas pessoas têm maior facilidade em participar de grupo de discussão, mas para outras é extramente penoso esse tipo de atividade, ou por serem tímidas ou por terem dificuldade de expor suas idéias/opiniões perante um grupo com maior número de pessoas.
Com isso, acaba que algumas pessoas participam mais que as outras. E na nossa atividade, como não tinha tempo estipulado para cada membro falar, teve aluno que ficou regulando o tempo do outro aluno, o que achei uma forma de podar o destaque daquele que estava falando. E também ocorreu a exposição de alguns que ainda não tinha falado, assim não respeitando o direito do aluno de ficar calado, e criando um mal-estar naquele que não queria expor suas idéias.
Também percebi que alguns alunos tinham o comportamento de competição, de quer falar mais que os outros, e teve momentos que parecia turma de adolescentes; havendo como sempre conversas paralelas, e a tendência de falarem todos ao mesmo tempo.
Este tipo de trabalho acredita que é válida a sua utilização para desenvolver nas pessoas a capacidade de construir conceitos através da sua vivência individual. Podendo ser utilizada em processo de seleção de funcionários, para avaliar a reação do indivíduo em trabalho coletivo.
Esta técnica foi utilizada por um professor no Colégio Leonardo da Vinci, de Vitória - ES, com suas turmas de 1º ano do Ensino Médio. E tirou a conclusão dessa atividade como geradora de uma grande contribuição teórica através das exposições dos alunos. http://www.davinci.g12.br/noticias.php?noticia=516

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Avaliar para formar - Docentes modificam a avaliação para integrar ensino e aprendizado

O texto aborda a diferença entre as avaliações tradicional e formativa aplicadas aos alunos, principalmente no âmbito universitário. Pois a tradicional, é aquela na qual o aluno assiste as aulas durante o semestre ou ano para no final ser submetido a uma avaliação de todo o conteúdo ministrado tendo apenas esta oportunidade de demonstrar o que conseguiu realmente aprender, que é uma forma de medir ou julgar o seu conhecimento sem levar em conta as diversidades que de cada indivíduo, pois tem pessoas que tem dificuldades de escrever, de expressar as suas idéias num pedaço de papel.
Já a avaliação formativa, que tem o conceito baseado nas idéias de vários pedagogos, como
Phillipe Perrenoud, que é a valorização da relação de parceria entre professor e aluno como forma de construção do conhecimento, através de um meio de avaliação contínua e diferenciada, assim o aluno teria o seu aprendizado de forma plena.
Com isso, a professora
Isolda Giani de Lima, do Departamento de Matemática da Universidade Caxias do Sul, resolveu mudar o seu método de avaliação, introduzindo os recursos de informática nas suas avaliações buscando com que os alunos pudessem se envolver, pensar e argumentar, assim os fazendo serem autores do próprio aprendizado. Algumas das mudanças que essa professora inseriu no seu método de avaliação foram: a pré-prova, a auto-avaliação, assim possibilitando os alunos terem uma noção de quais seriam as expectativas do professor em cada tema abordado por ele em sala de aula. Ao aplicar esse método de avaliação, a professora teve que lidar com a resistência dos alunos, pois como eram da Matemática para eles era necessário apenas resolver os problemas com respostas padrão, e não discorrerem sobre a essência do conceitos aprendidos. Mas após experimentarem o novo método aplicado, os próprios alunos conseguem perceber a diferença da qualidade da aprendizagem. E mesmo com a aplicação deste tipo de avaliação, a prova tradicional não deixou de ser aplicada neste Departamento.
No texto há um questionamento do futuro da avaliação formativa, outra professora,
Cecília Hanna Mate, do Departamento de Metodologia da Faculdade de Educação da USP, levanta a questão da interligação entre o discurso e a prática na sala de aula. Ela defende este tipo de avaliação como forma de estimular os alunos a se desenvolverem nos diferentes aspectos do aprendizado, sendo também utilizado por ela nos diferentes momentos do período letivo.
Texto publicado no site Universia Brasil, em 23/01/2007.

domingo, 17 de junho de 2007

Criando oportunidades de aprendizagem continuada ao longo da vida.

O texto traz a idéia de que o aprendizado de cada pessoa deve ser contínuo, principalmente nos dias atuais, pois com o imenso número de informações que recebemos todos os dias, e não estivermos sempre abertos a aprender, ficaremos para traz e desatualizados. Mas para desenvolver essa idéia do aprendizado continuado, é necessário que as escolas estimulam aos alunos a terem o interesse de sempre estarem buscando novos conhecimentos fora aqueles que recebem dentro de sala de aula.
O autor deste texto traz duas formas de como as pessoas aprendem e adquirem o conhecimento, uma é o caçador-ativo, que é aquela que está sempre atrás de conhecimento, que busca a continuar pensar ou buscar mais informação para poder entender determinado assunto ou concluir alguma tarefa, principalmente na infância, antes da entrada na escola, pois a criança tem a curiosidade aguçada, está sempre querendo aprender mais; e outra é o receptor-passivo, é a que fica esperando as informações serem dadas por outra pessoa, não questionando nem buscando maior conhecimento sobre determinado assunto, essa forma é muito desenvolvida nas escolas, na educação formal.
Mas quando chega a idade adulta, as pessoas desenvolvem tanto o caçador-ativo como o receptor-passivo, isso dependendo muito das circunstâncias e do estilo de aprendizagem. E para que a aprendizagem seja continuada ao longo da vida, é necessário, primeiramente, que a pessoa tenha o desejo de aprender, pois assim, terá condições de fazê-lo, independentemente, de onde e quando isto ocorre. E sendo preciso a união de 3 fatores: primeiro, que tenha predisposição de aprendizagem; segundo, que a informação esteja organizada; e por último, que existam pessoas que possam auxiliar o aprendiz no processo de aprender, que são os agentes de aprendizagem.
E atualmente, a sociedade deve estar preocupada com a preparação do indivíduo para a "sociedade do conhecimento", mas que implica na consciência de que a educação pode contribuir para os processos de mudanças em todas as organizações sociais, trabalho, família, comunidade. Pois com o universo de informações transmitidas para todos, os processos de aprendizagem passam pela geração de oportunidades de acesso à essas informações, e com isso, a escola tem a necessidade de se preparar para essa nova realidade da sociedade globalizada, informatizada.
Texto: Criando oportunidades de aprendizagem continuada ao longo da vida.
Autor: José Armando Valente (Unicamp)

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Este blog tem o objetivo a interação entre os alunos do Curso de Didática de Ensino Superior - ICAT.